Papel de Parede – Julho/2016 »
A Secretaria de Turismo de Minas Gerais organizou o projeto Blogueiros Por Minas com o intuito de divulgar os Parques Estaduais de Minas Gerais. Para isso, foram convidados vários blogueiros para visitar os parques, fazer trilhas e compartilhar as experiências. Além do Parque Estadual do Rio Preto, também fomos ao Parque Estadual do Rio Doce visitar o parque e região do Circuito Mata Atlântica. Além da gente também foram a Cris (blog Dentro do Mochilão), o Estevam (blog Estevam pelo Mundo) e Rodrigo (blog Até Onde e colunista do blog Mochilando). Pelo nome do parque, muita gente deve imaginar que ele foi afetado pela lama que atingiu o Rio Doce. Porém, o Rio Doce não passa no interior do parque, ele está exatamente na divisa do parque. Portanto, pode planejar sua ida ao Parque Estadual do Rio Doce pois eu tenho certeza que você vai adorar!
Partimos de Belo Horizonte em direção a São Domingos do Prata, nossa primeira parada. Fomos recebidos pelo Presidente do Circuito Mata Atlântica que nos apresentou a Igreja Matriz de São Domingos do Prata, localizada numa praça super florida. No interior da igreja, os vitrais coloridos chamam a atenção. Em seguida, fomos para a Igreja do Rosário, uma igreja no estilo barroco que fica dentro de um cemitério (ou é o cemitério que fica ao redor da igreja? :P) Em seu interior, um altar belíssimo e muito bem conservado.
Já abençoados, seguimos para a Fazenda Cachoeira, uma fazenda de 1787 com um casarão tradicional bem antigo e que em seu interior abriga uma pintura no teto com indícios de ser do Mestre Ataíde. Na fazenda conhecemos mais sobre a produção de cachaça, com direito a degustação no final. Seguimos para a Pousada Gentil em Marliéria, onde nos hospedamos, nosso ponto de apoio para visitar o Parque Estadual do Rio Doce e Região.
No segundo dia partimos para o Parque Estadual do Rio Doce para fazer a trilha da Lagoa da Juquita. A trilha percorre 7 quilômetros dentro de Mata Atlântica bem preservada. Tivemos a chance de conhecer árvores enormes, como a árvore pau d’alho. Infelizmente a crise hídrica tem afetado a região e a lagoa está com nível bem abaixo do normal. Depois da trilha, recuperamos as energias no Restaurante Baía Cabrália do Hotel Dom Henrique em Timóteo. Já alimentados, voltamos para Marliéria para dormir e recuperar as energias para mais um dia de viagem.
Nosso terceiro dia teve muitas aventuras. Seguimos para Santana do Paraíso onde iniciamos as aventuras na tirolesa da Cachoeira Paraíso. Além da tirolesa, o espaço conta com toboágua e várias opções de banho.
Depois de conhecer o espaço, fomos para a Serra da Batinga (ainda em Santana do Paraíso) onde fica a rampa de voo livre. Infelizmente o dia amanheceu nublado e o pessoal não se preparou para a gente voar. Mas na hora em que estivemos lá, o tempo estava bem aberto que nos permitiu ver a vista linda das montanhas ao redor.
Sem chances de voar, partimos para conhecer a o almoço na Hortaliças do Rancho, uma fazenda que produz muitas hortaliças e legumes. Conhecemos a plantação e ficamos encantados com a organização. O almoço foi servido no fogão a lenha com direito a muita comida mineira.
Depois de um farto almoço seguimos para o rapel na Cachoeira da Limeira, atividade organizada pela agência Terra de Gigantes. Como meu foco é mais a fotografia, fiz a trilha para a base da cachoeira para fotografar o pessoal que desceu no rapel e tentar registrar a beleza do lugar. Antes de retornar para nossa pousada em Marliéria, fomos jantar no Bar da Renata em Coronel Fabriciano.
No dia seguinte fomos para o Parque Estadual do Rio Doce para conhecer mais sobre o parque. Fomos recebidos pelo gestor do parque que nos contou a história de lá e nos apresentou a diversidade de fauna e flora existente no local. Além deles, os funcionários do parque foram muito simpáticos e nos acompanharam por todos os destinos do parque. Iniciamos com a visita ao mirante para ver a bela vista da Lagoa do Bispo. Depois, seguimos para um passeio de barco pela Lagoa do Bispo. O dia estava lindo para o passeio. Vimos belíssimas paisagens e um pouco da fauna do parque.
Depois do passeio de barco aproveitamos a prainha para nos refrescar. Fizemos a trilha dos pescadores para conhecer uma trilha bem educativa. Nessa trilha tivemos a chance de ver alguns macacos. Como o sol já estava indo embora, seguimos para o mirante para admirar e fotografar o pôr do sol.
E quando caiu a noite ainda tínhamos o passeio mais esperado: o passeio de barco para focagem de jacarés e com chance de ver outros animais. Vimos vários jacarés mas conseguimos pegar apenas uns filhotes. E o momento de maior emoção foi ouvir um barulho que parecia ser a onça.
Chegamos ao último dia de viagem. Antes de retornar para Belo Horizonte, fomos conhecer a Ponte Queimada, ponte que atravessa o Rio Doce inaugurada no final do século 18 e incendiada por volta de 1793, que originou o nome Ponte Queimada. Não se sabe ao certo quem colocou fogo na ponte. Uns acreditam que seriam os índios que habitavam no lugar e outros acreditam que tenha sido os soldados que transportavam presos para Caratinga. Nesse ponto dá para ver como o Rio Doce está após o desastre ambiental.
Retornamos a Belo Horizonte na certeza que ainda temos muito que explorar do Parque Estadual do Rio Doce. Esperamos que vocês também visitem o parque e se encantem com as belezas de Minas!
Agradecemos o apoio da Secretaria de Turismo, IEF (Parque Estadual do Rio Doce) e Circuito Mata Atlântica.
Os Parques Estaduais do Rio Preto e do Rio Doce têm imagens lindíssimas e foram muito bem retratados, através do texto e das fotografias.
Parabéns !
A leitura do texto e as fotografias, foram de muito proveito para nós.
Oi Joel,
Os parques estaduais de Minas Gerais são lindos.
Agradeço os elogios.
Abraços,
Lillian.
Cresci visitando este lugar incrível, cheio de mistérios e paisagens espetaculares. Vale muito a pena conhecer e desfrutar da natureza tão bem preservada.
Oi Vanessa,
Que legal. A região é muito linda!
Abraços,
Lillian.
Olá Lilian, ficou incrível a sua matéria! Fez jus a todas as incríveis e maravilhosas paisagens da Região do Vale do Aço.
Faço parte do Projeto Turismo no Vale cujo principal objetivo é exatamente o de divulgar a beleza do Vale que existe além do Aço e estou certa de que a sua matéria está contribuindo para esse fim.
Volte sempre! Será um prazer recebê-la!
Oi Ana Cleide,
Agradeço o elogio.
Com certeza voltarei com mais tempo para conhecer mais a Região do Vale do Aço. 😀
Abraços,
Lillian.